Bloguinho da Zizi

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Rios....anos....amizades



À princípio são pequenos,
mas no seu percurso 
fazem-se fortes e profundos e, 
uma vez que tenham começado,
já não tem volta.

Assim sucede com os rios, 
os anos 
e as amizades.

(Versículo Sanscrito)



Prece de Natal



Senhor!

Venho até Vós fazer os meus pedidos.
Como todo mundo tenho os meu especiais.
Na verdade tenho muito mais que agradecer do que pedir.
Mas mesmo assim arrisco uma vez mais.

Venho me ajoelhar diante da tua Sabedoria 
pra refazer todos aqueles pedidos
na certeza de que Tua bondade
já sabe do que a gente precisa.

Peço que Teu Amor dê um jeitinho de acabar com todas as guerras.
Essa gente já brigou por tanta coisa!!!
Faz com que eles vejam a inutilidade de tanta disputa.

Também tem aqueles que não sabem amar e só odeiam.
Faz com que eles entendam que o nosso tempo é tão curto para
se desperdiçar com sentimentos menores.

Ah... tem também aqueles que me magoaram.
Faz com que eu me esqueça do que houve
e me dá luz e grandeza prá eu aprender a perdoar. 

Tem também, é verdade, os que eu magoei.
Espero pelo perdão de cada um deles
e te peço, Senhor, dá-lhes o dobro daquilo que desejo para mim.
 
Ainda tem aqueles que se encontram desesperados.
Dá-lhes conforto, um motivo de vida e mostra-lhes a maravilha
operada pela palavra Esperança.

Tem aqueles que já são meus amigos antigos.
Para esses eu peço o que sempre pedi:
Que eu possa sempre ser o que esperam de mim
e, se não o for, que possam entender meus limites.

Agora, tem os meus novos amigos. Meus amigos virtuais.
Para esses, o que eu peço é lindo e grandioso.
Que o milagre que fez a gente se encontrar
continue só operando belezas em nossas vidas.

Ah... e tem a minha familia querida
Pessoas que tornaram minha vida mais linda e feliz.
Dá um jeitinho dessa familia continuar unida,
Já que não há como viver sem ter eles por perto.

Que eu possa esquecer as tristezas do ano passado
e, nesta prece, só te pedir alegria.
Faz com que eu possa acreditar que o mundo
pode ainda ser melhor,

E pra isso eu te peço...Fé.

Sou grata

Amém!



sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sobre rãs, capitães, icebergs....e águias!

Marc Fourcade reflete a respeito do que você precisa para mudar o curso de sua vida.

O mundo está se movendo. Ou nos movemos com ele, ou nos movemos contra ele. Nesse caso, podemos não ser fortes o suficiente! As forças em movimento são enormes e incontroláveis; elas são as forças da natureza, as forças da vida. O poder para mudar é o poder para viver.
A Criação está em permanente recriação. Ela morre e renasce a todo instante. Torna-se feia e faz-se bonita novamente a cada respiração. Ela não pára de desfazer aquilo que começou tão bem; assim que afugenta a primavera, coloca o verão em seu lugar; definha-se no outono e então pega você no inverno. A natureza, dia-a-dia, nos dá o ritmo da vida – mas para nós é difícil seguir por causa da bagagem que carregamos do passado, contendo o peso de nossas memórias e de nossa nostalgia.
Para muitos de nós, mudar implica perder. Isso nem sempre está relacionado à área consciente de nós mesmos. Envolvidos com nossos hábitos, nossas rotinas, raramente desejamos deixar áreas seguras de conforto interno. Sempre que nos afastamos de nossas zonas de conforto, significa estar em perigo. Sair da concha de nossa aparente certeza é como entrar numa selva de ignorância, angústia e, talvez, morte. Como Woody Allen disse uma vez, “Enquanto um homem considerar-se mortal, ele nunca se sentirá relaxado” – e poderíamos provavelmente acrescentar, “e nunca realmente estará pronto para a mudança”.
Freqüentemente, a fim de se obter algo novo, deve-se renunciar a algo velho. Isso freqüentemente vai contra a natureza, pois nossa tendência é a de querer ambos – ter nosso bolo e comê-lo. Sempre desejamos ter mais; entretanto, não queremos renunciar a nossas aquisições. Por essa razão, inventamos uma qualidade maravilhosa: a adaptabilidade. Permite-nos obter coisas novas sem nos afastarmos das coisas velhas. Isso é chamado de instinto patrimonial.
A adaptabilidade é em si mesma uma bela qualidade, mas que também apresenta alguns perigos se não soubermos a que estamos nos adaptando. O organismo humano, por exemplo, adapta-se com muito sucesso ao tabaco, álcool, gorduras e até ao arsênico em pequenas doses, mas cada um pode, no fim, tornar o corpo doente e até matá-lo. A rã é lendária por sua capacidade de ajustar a temperatura do seu corpo à temperatura ambiente. Entretanto, quando ela é submersa numa panela de água que está sendo aquecida gradualmente, ela vai se adaptando... se adaptando... até que finalmente é fervida, pois falta-lhe energia para pular para fora do recipiente. Será que nós também às vezes não nos encontramos em situações onde nos adaptamos ao invés de pular, até que seja tarde demais?
Um indivíduo realmente muda quando seus maiores interesses estão em jogo. É quando ele percebe que seu equilíbrio emocional e mental, sua saúde e sua vida estão ameaçados e que, de repente, ele percebe que tem os meios para mudar. A mudança obedece pelo menos três critérios: necessidade, consciência e o poder para agir. Nessa trilogia, a informação tem um papel essencial; em outras palavras, como alguém pode apreender, entender e agir sem qualquer informação, sem saber? A necessidade essencial para a informação correta é ilustrada na história de um certo capitão de navio da marinha norueguesa, que foi pego na neblina de uma noite nos Galápagos. Seu navio era o principal da frota. Vendo uma luz trêmula bem à frente de seu navio, enviou três sinais pedindo ao navio, que levava aquela luz, para mudar o curso em vinte graus, a fim de evitar a colisão. Bem no momento final, foi ele quem precisou mudar o curso rapidamente, para evitar a colisão com aquela luz impassível, que se revelou um farol completamente estável.
A informação é o ponto crucial em qualquer processo de mudança. Não é suficiente saber que é necessário mudar; é preciso também ter o saber–como, que, nesse caso, a informação é poder. A informação não está apenas no coração do desafio da mudança, mas é também a razão pela qual há tanta resistência à mudança. A despeito de vivermos na era da informação, não estamos realmente bem-informados, pelo menos em termos de qualidade, seja sobre nós mesmos ou sobre nosso meio ambiente.
Muito recentemente um estudo publicado por dois escritores franceses, Regis e Brigitte Dutheil, um físico e um filósofo, em seu livro chamado “The Super Light Man”, revelou em que extensão o papel da informação é essencial no desenvolvimento de nossa consciência de eventos e, além disso, a moldagem de nosso comportamento. Eles nos dizem como nossa consciência sobre nosso meio está limitada à pequena capacidade de nossos órgãos dos sentidos. Nossos olhos, por exemplo, somente são capazes de perceber um espectro de cores entre 0,3 e 0,8 angstron, isto é, do azul claro ao vermelho escuro e, portanto, somos totalmente incapazes de perceber raios ultra-violeta ou infra-vermelho. O mesmo aplica-se aos nossos ouvidos, os quais não podem ouvir freqüências muito baixas ou muito altas; e ao nosso nariz, às células olfativas, as quais são incapazes de competir com as de um cachorro! Esse tipo de informação sobre nosso meio é sempre incompleto, e ainda continuamos interpretando a maneira como o mundo trabalha e a natureza da vida a partir dessas informações muito limitadas.
Se somente temos muito pouca informação sobre o nosso meio, temos até menos sobre nosso mundo interior – o modo como funcionamos psicologicamente, o mecanismo de nossos pensamentos, nossas emoções e nossos recursos pessoais. Integramos ao longo de anos – através de nossa educação, nossas experiências, nossas descobertas, nossas percepções – uma quantidade incrível de memórias que hoje constituem nosso sistema interno de referência.
Essas memórias, ligadas umas às outras no coração de uma rede interna complexa, são a mãe-terra de nossos pensamentos e também de nosso comportamento. A qualidade e força dessas memórias e o modo como nós as usamos determinam nossas emoções, nossas reações, nossos desejos e nosso estado mental. Nossa habilidade para mudar está em nosso potencial em lidar com esse banco de informação, mas, primeiro, temos de descobrir o que exatamente está no banco, isso quer dizer, temos de nos conhecer. Raramente existe qualquer outro método além daquele de mergulhar profundamente para dentro de si e ir ao indescritível pântano das memórias para tentar nos encontrar e saber onde estamos.
O ser humano é como um iceberg. Nós conhecemos apenas a parte emersa visível dele, isto é, pouco mais de dez por cento da sua  personalidade. Os noventa por cento imersos estão sob a superfície, e constituem sua realidade essencial. Contudo, com tão pouca informação que temos, tentamos antecipar suas reações, prever suas mudanças, agir sobre seu comportamento. Se o vento está soprando do norte para o sul, você esperaria que o iceberg se movesse para o sul, mas, contrário às expectativas, ele move-se para o norte, porque a corrente está puxando noventa por cento da sua massa sob a superfície na direção oposta.
No caso de um indivíduo, os dez por cento conscientes não são fortes o suficiente para lutar contra os noventa por cento do subconsciente de memórias enterradas e emoções esquecidas – escondidas nas sombras do nosso passado, incógnito, mas ativo e representando uma corrente muito poderosa e invisível. Essa é uma das razões-chave de termos muitos problemas – quer seja em termos de administração organizacional ou de auto-administração. Estamos sobre-informados e submersos, com informação excessiva, irrelevante e de má qualidade sobre os dez por cento de realidade acessíveis aos nossos cinco sentidos, e sub-informados em quantidade e qualidade sobre os noventa por cento de nossa realidade. Que pena, porque todos nós possuímos recursos incontestáveis, mas nossa visão limitada de nós mesmos e nossos limites mentais nos impedem de puxá-los e expressá-los.
Isso é ilustrado pela estória do ovo da águia, que foi chocado por uma galinha. Desde o seu nascimento, o único ambiente do bebê-águia era o mundo dos frangos. Ele cresceu como um frango, comeu como um frango, correu como um frango, comunicou-se como um frango e viveu como um frango. Então, um dia, perto do fim de sua vida, ele olhou acima para o infinito do céu e admirou o majestoso planar da grande águia real, e começou a sonhar em voar como ela!
Essa estória nos ilumina sobre o incrível impacto que a informação tem sobre os nossos estágios de consciência e, além disso, sobre nosso comportamento e qualidade de vida. O excesso de informação sobre o superficial em nosso ambiente externo tira a consciência de nosso ambiente interno, o qual é essencial para captarmos sinais sutis que requerem um alto grau de sensibilidade, bem como intuição para serem percebidos. Além daquilo que nossos cinco órgãos percebem, há uma dimensão ilimitada a ser explorada. Há um campo incontestável de vibrações rico em informação de qualidade, capaz de transformar radicalmente nossa visão do mundo e de nós mesmos. Para isso, devemos parar de sermos surfistas e nos tornarmos mergulhadores para descobrir os tesouros da alma no silêncio das profundezas do nosso próprio ser.
A meditação é o caminho real para essa viagem ao centro do eu, para a busca do Santo Graal, para a busca pela perfeição, para a beleza pura do ser original. 
Michelângelo tinha um bom argumento para convencer os céticos, que muitos de nós nos tornamos. Um dia, ao terminar uma enorme escultura, cansado dos elogios de uma admiradora, ele lhe disse: “Senhora, eu apenas retirei a pedra que não era necessária – a perfeição estava dentro dela.”
Será que nessa consciência não estaria uma boa razão para começar a viagem na direção do centro do eu?

www.bkumaris.com.br 





terça-feira, 24 de novembro de 2009

Selinho


Mais uma vez agraciada com um selinho.
Gratidão Rejane - 
http://rejane-meucantinhoespiritual.blogspot.com/


Este selo tem como tarefa relacionar 03 livros que te marcaram, e indicar 05 amigos para que seja repassado com carinho.

Os livros que me marcaram:

1. Fernão Capelo Gaivota - leio pelo menos uma vez ao ano - Richard Bach
2. A Cabana - Willian Young
3. As Brumas de Avalon -  Marion Zimmer Bradley

Agora os escolhidos para repartir esse selinho:

1. Pensamentos Holisticos
2. Foi desse jeito que eu ouvi dizer -
3. Fábrica de Humor
4. Spa Terapeutico Essencial Vivere
5. Sexto Sentido


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O Julgamento


Havia numa aldeia um velho pobre, mas até reis o invejavam, pois ele tinha um lindo cavalo branco.

Os reis ofereciam quantias fabulosas pelo cavalo, mas o homem dizia:
“Este cavalo não é um cavalo para mim, é uma pessoa. E como se pode vender uma pessoa, um amigo?”.

O homem era pobre, mas jamais vendeu o cavalo.

Numa manhã, descobriu que o cavalo não estava na cachoeira. A aldeia inteira se reuniu, e disseram:

“Seu velho estúpido! Sabíamos que um dia o cavalo seria roubado. Teria sido melhor vende-lo. Que desgraça!”.

O velho disse:
Não sei, Sei lá, Quem sabe...

“Não cheguem a tanto, Simplesmente digam que o cavalo não está na cachoeira. Este é o fato, o resto é julgamento. Se trata de uma desgraça ou uma benção, não sei, porque este é apenas um fragmento. Quem pode saber o que vai se seguir?”.

As pessoas riram do velho. Elas sempre souberam que ele era um pouco louco.

Mas, quinze dias depois, de repente numa noite, o cavalo voltou. Ele não havia sido roubado, ele havia fugido para floresta. E não apenas isso, ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo.

Novamente, as pessoas se reuniram e disseram:

“Velho, você estava certo. Não se trata de uma desgraça, na verdade provou ser uma benção”.

O velho disse:
Não sei, Sei lá. Quem sabe...

“Vocês estão se adiantando mais uma vez. Apenas digam que o cavalo está de volta... Quem sabe se é uma benção ou não? Este é apenas um fragmento. Você lê uma única palavra de uma sentença – como pode julgar todo o livro?”

Desta vez, as pessoas não podiam dizer muito, mas interiormente sabiam que ele estava errado. Doze lindos cavalos tinham vindo...

O velho tinha um único filho, que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um cavalo e fraturou as pernas.

As pessoas se reuniram e, mais uma vez julgaram. Elas disseram:

“Você tinha razão novamente. Foi uma desgraça, seu único filho perdeu o uso das pernas, e na sua velhice ele era o seu único amparo. Agora você está mais pobre do que nunca.”

O velho disse:
Não sei, Sei lá Quem sabe...

“Vocês estão obcecados por julgamento. Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe se isso é uma desgraça ou uma benção. A vida vem em fragmentos, mais que isso nunca é dado”,

Aconteceu, que depois de algumas semanas, o país entrou em guerra, e todos os jovens da aldeia foram forçados a se alistar. Somente o filho do velho foi deixado para trás, pois se recuperava das fraturas.

A cidade inteira estava chorando, lamentando-se por aquela que era uma luta perdida e sabiam que a maior parte dos jovens jamais voltaria.

Elas vieram até o velho e disseram:
“Você tinha razão, velho – aquilo se revelou uma benção. Seu filho pode estar aleijado, mas ainda está com você. Nossos filhos foram-se para sempre”.

O velho disse:
Não sei, Sei lá, Quem sabe...

“Vocês continuam julgando. Ninguém sabe! Digam apenas que seus filhos foram forçados a entrar para o exército e que meu filho não foi. Mas somente Deus sabe se isso é uma benção ou uma desgraça”.

Não julgue, porque dessa maneira jamais se tornara uno com a totalidade.

Você ficará obcecado por fragmentos, pulará para as conclusões a partir de coisas pequenas. Quando você julga, você deixa de crescer.

Julgamento significa estado mental estagnado. E a
MENTE deseja JULGAR, pois estar em um processo é sempre arriscado e desconfortável.

Na verdade, a jornada nunca chega ao fim. Um caminho termina e outro começa, uma porta se fecha, outra se abre. Você atinge um pico, sempre existirá um pico mais alto. Aqueles que não julgam estão satisfeitos simplesmente em viver o
MOMENTO PRESENTE e de nele crescer... Somente eles são capazes de caminhar com Deus.

Na próxima vez que você for tirar alguma conclusão apressada sobre um assunto ou sobre uma pessoa, lembre-se dessa história e da expressão:
Não sei, Sei lá, Quem sabe...

"Livro dos Essênios”

O semeador de estrelas

 

Esta estátua leva o nome de O Semeador de Estrelas. Encontra-se em Kaunas, na Lituânia.
As pessoas que a observam durante o dia não conseguem atinar com o nome dado a ela.
A grande magia só acontece no anoitecer, quando realmente se pode ver o semeador espalhando as estrelas  pelo lugar.


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As transformações começam conosco



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Há um antigo ditado japonês:
"Se houver relacionamento, faço; se não houver relacionamento, saio".

Um Mestre Zen, no final do século passado, fez a seguinte alteração:
"Havendo relacionamento, faço; não havendo, crio relacionamento".

Essa mudança de paradigma é extremamente importante. Devemos também lembrar que criar um relacionamento não significa, necessariamente, obter resultados imediatos, embora muitas vezes estes ocorram.
Novos relacionamentos em padrões antigos perdem seu significado. Precisamos criar relacionamentos a partir de novas maneiras de nos relacionar, de ver o mundo, de ser, de interser. Essa nova maneira pode, inclusive, recarregar de energia positiva antigos relacionamentos.
Para descobrirmos novas maneiras precisamos, primeiramente desenvolver a capacidade de perceber como estão nossos relacionamentos atuais.
Observe e considere meticulosamente a si mesmo. Perceba como está se relacionando em casa, na rua, no trabalho, no lazer. Perceba como respira, como anda, como toca nos objetos, como usa sua voz, como são seus gestos e como são seus pensamentos e os não pensamentos. Esse observar não deve ser limitante, constrangedor, confinador. Apenas observe. Como você se relaciona com o meio ambiente, biodiversidade, reciclagem, justiça social, melhor qualidade de vida, guerras, violência, terror, paz, harmonia, respeito, garantia dos Direitos Humanos? Como você e o seu logos se relacionam entre si e em relação aos projetos de sucesso, de lucro, de desenvolvimento e progresso de sua organização?
Como está se relacionando com o mais íntimo de si mesmo, com a essência da Vida, com o Sagrado?
Será que é capaz de ver, ouvir, sentir e perceber a rede de inter relacionamentos de que é feita a vida? Percebe e leva em consideração, na tomada de decisões, a interdependência?
Tanto individualmente, como no coletivo, nossa participação e compreensão como estão? Será que estamos conscientemente vivendo nossas vidas e direcionando nossos pensamentos, ações e palavras para o sentido de mudança que queremos e sonhamos?

Mahatma Gandhi disse: "Temos de ser a transformação que queremos no mundo".

Geralmente pensamos no mundo como alguma coisa distante e separada de nós, mas nós somos a vida do universo em constante movimento. Podemos até dizer que o mundo somos nós. Nossa vida forma o mundo, é o mundo, não apenas está no mundo. Inclui todas as formas de vida e seus derivados e nos inclui neste instante, instante após instante. 

Havia um monge chinês do século VII, Gensha Shibi , que dizia : "O Universo é uma jóia arredondada. Somos a vida desse universo em constante transformação. Nada vem de fora, nada sai para fora".

De momento a momento tudo está mudando, nós fazemos parte dessa mudança e podemos escolher, discernir qual o caminho que queremos dar a esse constante transformar. É por isso que digo que a transformação começa em nós. Na verdade vai além de apenas começar. É em nós. Nossa capacidade humana de inteligência e compreensão nos permite fazer escolhas. E o que estamos escolhendo?

Outra frase de Mahatma Gandhi:
"Quando uma pessoa dá um passo em direção à Paz, toda a humanidade avança um passo em direção à Paz"

A minha decisão, a sua decisão pode transformar ou influenciar a direção da mudança.
Há um sutra budista que descreve o mundo como uma rede de inter relacionamentos. Como se fosse uma imensa teia de raios luminosos e em cada intersecção uma jóia capaz de receber essa luz e emitir raios em todas as direções. Qualquer pequena mudança afeta o todo. Cada ser que se transforme em um ser de paz, de harmonia, de ternura, carinho e respeito pela vida em todas as suas formas estará sendo uma mudança viva e influenciando tudo e todos.

Qual o primeiro passo? Conhecer a si mesmo. Conhecer nossos mecanismos.

O que nos afeta, nos incomoda? O que nos alegra? O que nos irrita? Como transformar a raiva em compaixão? Como transformar o desafio em competição leal, justa, empreendedora, enriquecedora? 

Sem nos preocuparmos com os créditos, se formos capazes de fazer o bem, não fazer o mal, fazer o bem aos outros estaremos transformando nossos lares, nossas amizades, nosso ambiente de trabalho, nossas organizações, nossas cidades, estados, países, nações, mundo... e a nós mesmos...no florescimento da Cultura da Paz.

"Estudar o Caminho de Buda é estudar a si mesmo. Estudar a si mesmo é esquecer-se de si mesmo. Esquecer-se de si mesmo é ser iluminado por tudo que existe. Transcender corpo e mente seu e dos outros. Nenhum traço de iluminação permanece e a Iluminação é colocada à disposição de todos os seres." (Mestre Zen Eihei Dogen - 1200-1253)

É importantíssimo que iniciemos este "estudar a si mesmo", já. Cada um de nós que perceber seu próprio mecanismo ficará em controle desse mecanismo e não mais à mercê de seus sentimentos e emoções, desejos e frustrações, puxado, empurrado, espremido e puxando, empurrando, espremendo - envenenados pela ganância, raiva e ignorância.
Imagine um mundo aonde podemos brilhar uns para os outros, sem ódios, mas com carinhoso respeito e terna compreensão. Percebendo nossas diferenças, aceitando a diversidade da vida e juntando nossas capacidades tanto intelectuais como físicas na construção desse verdadeiro Céu, Paraíso, Terra Pura, Shambala de que falam as religiões, todas elas.
Cabe a nós, a cada um de nós criar esse relacionamento de carinho com a vida, de ternura com todos os seres, de compreensão, de sabedoria e compaixão para percebermos o Caminho Iluminado e o Nirvana permeando toda a existência.
Isso é dar vida à nossa própria vida.

Monja Coen

domingo, 22 de novembro de 2009

Às vezes

 Foto de Selma Brandespim - Brincando de viver

" Às vezes achamos que tudo nos dá errado, mas de repente acontecem coisas extraordinárias
que jamais teriam acontecido se tudo tivesse dado certo!

Descobrimos uma parte de nós que estava adormecida e que
é desafiada renovando toda a nossa Vida!

Para existir a renovação temos que passar pela dor
de nos desprendermos do velho, do que passou.

Quando olhamos para a frente tomamos posse de uma nova vida! "

Montando a árvore de Natal



A árvore de Natal é um elemento da alquimia que representa:
• Saúde física, mental e emocional
• Prosperidade e abundância

A árvore de natal é símbolo de renascimento, na esperança de renascer.
Tem muita intensidade energética para o dia 24 de Dezembro  com o qual é um bom momento para trabalhar intensamente.
A árvore vem a ser um instrumento para conter essa energia já que a sua forma triangular funciona como uma antena cósmica.
Sua finalidade é condensar a energia cósmica e transmiti-la.
Pode montar-se uma árvore viva ou uma artificial,  o que importa é a intenção.
Seria bom que fosse uma árvore viva que logo se plante como símbolo da intenção de dar base a tudo o que se procurou ao armá-la.
Monta-se a árvore a partir de 8 de Dezembro.
É importante que ela tenha uma forma triangular, quanto mais triangular melhor.
Deve conter o Vermelho rubi  (que simboliza amor, coragem, sangue, renovação e vida),
Verde  (abundância, saúde, verdade),
Dourado (a sabedoria e protecção de Deus),
Branco  (paz e harmonia).
Montagem:
• No cume da árvore o enfeite só é colocado por último:  é a antena da árvore.
Uma estrela de cinco pontas com a ponta para cima.
Representa a Presença EU SOU.
• Na parte de baixo da árvore colocam-se enfeites redondos  daquelas com projeções para dentro que são mandalas de três dimensões, pequenas antenas que irradiam a energia da árvore.
• Os enfeites tem que ser ímpares por cada tipo.
• As correntes com bolinhas vermelhas que caem, colocam-se em espiral ascendente em sentido anti-horário , significando a energia da Terra  que ascende para Deus e, a cor dourada descendo em sentido horário  significando uma chamada a energia de Deus.
• Também se pode acender velas vermelhas e verdes (intenso) ou douradas o mais perto possível de 24/12.
É o único momento do ano que isso pode ser feito sem problemas.
• A ponta de cima da corrente dourada é amarrada a um cristal de quartzo com a ponta virada para baixo, que será por sua vez amarrada a ponta da árvore.
• A ponta de baixo da corrente vermelha é amarrada a uma pedra grená ou rubi que ficará em cima da terra, descendo pelo tronco da árvore.
• É recomendável que a base da árvore seja de terra (num vaso por exemplo)
• Desmonta-se a árvore no dia 07 de Janeiro.
• É importante fazer um ritual na sua montagem unindo-se todos os familiares e organizando o que vão colocar,  depois celebrem o bonito que ficou. É bom que todos saibam que é um gerador e que se conectem com a energia positiva de saúde e abundância quando vão montá-la, assim, transmitem essa energia.
Local da Árvore
Deve colocá-la num local bem visível, se possível na entrada da casa, de onde possa emanar toda a sua energia.
Não deve escondê-la.
Buscar um lugar de poder, sentir o lugar da árvore.
Por último pode completar com pedidos até o dia em que se desmonta.
Presépio
Monta-se em Dezembro e tem por finalidade festejar o renascimento e a esperança.
Forma-se com um boi, um asno, três Reis magos, três ovelhas, um pastor e a Sagrada Família.
Revisão
Tudo que se coloca debaixo da árvore adquire muita energia.
É importante pôr:
• Ouro
• Incenso em grão
• Mirra em grão
• Tâmaras, amêndoas e demais frutas secas
(comê-las quando se desmonta)
• Vinho doce ou Beneditina (Licor dos monges) que se beberá durante o ano em ocasiões especiais: Páscoa ou para reforçar alguma situação especial, aniversários, etc.
Paramahansa Yogananda costumava indicar para ouvir nesta data a Valsa do Danúbio Azul.
Ele dizia, que nos planetas celestiais se reúnem Mestres e Avatares para festejar a data da vinda de Jesus à Terra e juntos entoam ano atrás de ano uma melodia muito similar.
Dizia que a vibração desse som nos conectava com a vibração desse planeta.

sábado, 21 de novembro de 2009

Folhas mortas



...e vem o vento ... e na sua fúria leva as folhas caídas
nem ele sabe onde elas cairão
mas ..... elas estão mortas..... então nada importa
não há como resistir
.... é deixar que o vento as leve

domingo, 15 de novembro de 2009

Diferente


Não ter memória é o máximo da solidão.
Possuir memórias não compartilhadas,
diferentes do grupo do qual se está participando,
é como estar numa ilha cercado de impressões
alheias por todos os lados.
Fica-se a olhar o mar, pronto para acenar
ao primeiro navio que o atravesse.
José Roldão

Por quê?


http://philipe.files.wordpress.com/2007/08/krishna.jpg


Por que você se preocupa sem motivo?
De quem você tem medo, sem razão?
Quem poderia matá-lo?
A alma não nasce nem morre.
Seja o que for que aconteceu, foi para o bem;
o que quer que esteja acontecendo,
está acontecendo para o bem;
o que quer que virá a acontecer,
também será somente para o bem
 
Não sofra pelo passado.
Não se preocupe pelo futuro.
É o presente que está acontecendo agora...
 
O que é que você perdeu, que o faz chorar?
O que será que você trouxe consigo,
que acha que perdeu?
O que será que você construiu,
que acha que foi destruído?
 
Você não trouxe nada,
seja o que for que você tenha,
você recebeu daqui.
Seja o que for que você deu,
você deu somente aqui.
O que quer que você pegou,
você pegou de Deus.
O que quer que você deu,
você deu a Ele.
 
Você chegou de mãos vazias,
você retornará de mãos vazias.
O que é seu hoje, pertenceu a alguém ontem,
e pertencerá a alguém depois de amanhã.
Você está desfrutando erroneamente
do pensamento de que isto é seu.
A causa de seus sofrimentos é esta felicidade ilusória.
Mudança é a lei do Universo.
O que você acha que é morte, é certamente vida.
Num momento você pode ser um milionário
e no outro poderá estar afundado na pobreza.
Seu e meu, grande e pequeno,
Apague estas idéias de sua mente.
Pois tudo é seu e você pertence ao Todo.
 
Este corpo não é seu e nem você é deste corpo.
O corpo é feito de fogo, água, terra e éter
e um dia desaparecerá nestes elementos.
Porém a alma é eterna - então, quem é você?

Dedique seu ser a Deus.
Ele é o único em quem podemos confiar.
Aqueles que tem consciência de Seu amparo
são eternamente livres de medo, preocupações e tristezas.

Qualquer coisa que você faça, faça-o dedicado a Deus.
Pois isto lhe proporcionará, para sempre,
a enorme experiência da alegria e liberdade de viver.

BHAGAVAD  GITA 

... não fosse isso ...

não fosse isso
e era menos
não fosse tanto
e era quase 

Paulo Leminski

Hoje é domingo


Hoje é domingo
              Pede cachimbo

Cachimbo é de barro
                                               Bate no jarro

Jarro é de ouro
               Bate no touro

Touro é valente 
               Bate na gente

A gente é fraco
               Cai no buraco

Buraco é fundo

              Acabou-se o mundo.

Mais um selinho




Este selinho me foi enviado pela Rejane do Blog Meu Cantinho Espiritual.
Gratidão Rejane pelo carinho.

sábado, 14 de novembro de 2009

Teu olhar



O teu olhar não me engana
Fala-me de quem realmente tu és
Fala-me de viagens longinquas
Fala-me da solidão do teu coração
Fala-me de uma saudade dolorida
Fala-me de muitas canções

Vejo no teu olhar doçura, desejo e quentura
Vejo no teu olhar amor e ternura

O teu olhar não me engana
Sei realmente quem és.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Orelhas - qual o tamanho da sua?


Durante toda a vida do ser humano as orelhas apenas crescem. Não há alteração no seu formato. Por esse motivo, elas são consideradas um indicador perfeito e permanente do caráter de uma pessoas e até para o estudo das tendências da personalidade de um bebê.

O que diz sua orelha?

Orelhas altas - São as orelhas cuja parte superior ultrapassa a linha das sobrancelhas. Elas revelam pessoas pouco sofisticadas, que superam as barreiras da vida, usando insistentemente o raciocínio, o instinto, a praticidade.

Orelhas baixas - São as orelhas cujo pavilhão auditivo fica à altura da base do nariz. Elas evidenciam pessoas inteligentes e refinadas, dotadas de grande agilidade mental. São comuns em quem se destaca em qualquer ramo de atividade a que se dedique.

Orelhas de abano - São as orelhas bem afastadas do crânio e curvadas para fora. Pertencem a pessoas que precisam refrear sua agressividade e a mania de discutir por tudo e até por nada. Em contrapartida, os donos de orelhas deste tipo mostram-se corajosas e otimistas. Amam a vida perigosa e não se abatem quando algo não dá certo para elas.

Orelhas coladas no crânio
- Identificam pessoas inseguras e tímidas, um tanto infantis no modo de lidar com as emoções. Apegam-se muito a quem as trata com afeto e tendem a se relacionar mal com as demais. No entanto, essas pessoas são capazes de superar as características negativas. Quando isso acontece, tornam-se agradáveis, sobretudo porque nunca tentam impor suas opiniões.

Orelhas grandes
- Indicam iniciativa, capacidade de liderança, e coragem para enfrentar os obstáculos da vida. Revelam também um temperamento expansivo e licencioso. São pessoas voltadas para o prazer físico, mas que, no fundo, anseiam por um relacionamento amoroso estável e duradouro.

Orelhas pequenas - São típicas de indivíduos sensíveis, reflexivos e tímidos, mas que, quando aprendem a confiar em alguém, revelam-se amigos leais em quaisquer circunstâncias. Embora demorem a mostar seu talento, as pessoas com orelhas pequenas são geralmente muito criativas.

Orelhas pontudas - São também conhecidas como orelhas de fauno, numa referência à divindade romana. Como os faunos, as pessoas de orelhas pontudas são espertas, maliciosas e sensuais. Devem combater certa tendência à intriga. Gostam de emoções proibidas e não hesitam em encarar as novidades e perigos.

Orelhas com a parte superior maior
- Orelhas desse tipo pertencem a pessoas muito inteligentes e de boa memória, capazes de conduzir com êxito qualquer empreendimento. De espírito prático, essas pessoas agem com rapidez, precisão e bom senso. Não perdem tempo com aspectos secundários de um problema: atacam o mal pela raiz.

Orelhas com a parte inferior maior - Orelhas com a parte de baixo mais desenvolvidada e o lóbulo grosso revelam pessoas dispostas, expansivas, bem-humoradas. De modo geral, revelam-se uma companhia agradável.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ping Pong de blogueiros


A Marilisa do Blog " Penso, logo insisto", me chamou pra brincadeira e eu topei.
Consiste em responder da maneira mais honesta possível as perguntas do jogo.


1 - Há dez anos:

Eu não sabia pra onde ir.

2 - Há cinco anos:


Já tinha uma noção.

3 - Há dois anos:

Mudei completamente o rumo.

4 - Há um ano:

Já estou consciente do que quero.

5 - Ontem:

Juntei-me a pessoas maravilhosas e oramos pelo Planeta, pela Humanidade, pelo Universo.


6 - Amanhã:

Só Deus sabe. Mas bem que Ele podia dar uma dica.

7 - Cinco coisas sem as quais não posso viver:

* Meus filhos;
* Meu marido;
* Meus amigos;
* Meu computador e...
* Meu trabalho

8 - Cinco coisas que eu compraria com mil reais:

* presentes para os amigos, estou em falta com 5 deles.

9 - Cinco maus hábitos:

* ficar no computador mais tempo que deveria (haja dor nas costas)
* querer ajudar todo mundo, quando não me pedem ajuda
* sofrer por antecipação
* esquecer onde largo as coisas
* encher o saco de todos pra me ajudarem a procurar essas mesmas coisas, rsrsrsrs

10 - Três coisas que me assustam:

* a morte
* a violência
* o desamor

11 - Três coisas que eu estou vestindo neste momento:

* blusa cor de rosa
* bermuda azul
* rasteirinha.

12 - Quatro das minhas bandas/cantores favoritos (as):

* BEE GEES
* Beatles
* Sá, Rodrix e Guarabira
* Chico Buarque de Holanda

13 - Três coisas que eu realmente quero agora:


* Dinheiro pra ir pra Terrinha ver a familia
* Mudar de casa, de bairro
* tomar uma cervejinha gelada, tá um calor danado aqui. uffff.......

14 - Três lugares aonde quero ir nas férias:
* Portugal
* Espanha
* França


Agora vou atrás dos escolhidos para continuar a brincadeira.
tchau

Desafio - 5 revelações


Recebi este desafio do blog ....Filosofia do Lobo....
Para participar é preciso:
1ºseguir as regras;
2º levar o selo que o identifica, quem está, esteve ou estará no desafio;
3º completar as frases:
a) Eu já…
b) Eu nunca…
c) Eu sei…
d) Eu quero…
e) Eu sonho…
4º depois de completar as frases, indique 5 blogues para dar sequência ao desafio.

 Aqui vão minhas respostas:
a) Eu já morri de medo de escuro.
b) Eu nunca viajarei de navio, só morta.
c) Eu sei que sou uma medrosa.
d) Eu quero rever minha familia que esta muiiiiiiiito distante. sniff....
e) Eu sonho com o fim da violencia

Estou indo aos blogs escolhidos para convidá-los.
beijinhos

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Namo Kuan Shin Yin Pu Sa



Colheita

http://www.buddhist-images.co.uk/buddhajpgs/sakyamunijune.jpg

Certa vez Sakyamuni passou por uma aldeia onde viviam os brâmanes, numa cidade no reino de Magadha, justamente quando um brâmane e outros homens estavam lavrando a terra. 
O brâmane, ao ver Sakyamuni parado observando-os, chamou-o ao trabalho, dizendo-lhe:
- "Shamon (aquele que busca o caminho)! Como vê, estamos arando as nossas terras e plantando sementes para obter alimentos. Por que não faz o mesmo para obter comida sozinho?" 
Sarcasticamente, ele censurou Sakyamuni por receber oferendas sem mínimo esforço.

Em resposta, Sakyamuni disse: 
- "Brâmane! Eu também estou arando e semeando, e portanto posso obter alimento." 

Surpreso, o brâmane retorquiu: 
- "Nunca o vi lavrando as suas terras. Se afirma que está, diga-me onde está o seu arado e o seu boi?" 

Imediatamente , Sakyamuni deu-lhe a seguinte resposta:           - Fé é semente que estou plantando; sabedoria é o meu arado; minha enxada elimina os maus carmas do atos, palavras e pensamentos. Perseverança é o meu boi, que carrega pesadas cargas com segurança, vai e nunca volta; segue e nunca se sente infeliz.
Eu cultivo assim; eu semeio assim.
Vida eterna é a colheita, e estarei livre de todos os sofrimentos.

Diz- se que o brâmane, ao ouvir isto, despertou-se para a nobre missão do Buda.

domingo, 8 de novembro de 2009

Simplesmente



Há pessoas que nos falam 
e nem as escutamos, 
há pessoas que nos ferem 
e nem cicatrizes deixam 
mas há pessoas 
que simplesmente aparecem em nossas vidas 
e nos marcam para sempre.

Cecília Meirelles
 

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Quando eu era pequena....

foto de Miriam Sato

"Quando te vi amei-te já muito antes.
Tornei a achar-te quando te encontrei.
Nasci pra ti antes de haver o mundo.
Não há coisa feliz ou hora alegre
Que eu tenha tido pela vida fora,
Que não fôsse porque te previa.
Quando eu era pequena, sinto que eu
Amava-te já longe!."

(Fernando Pessoa)

Saudades

Foto de Selma Brandespim


Joaninha voa voa que teu pai foi a Lisboa....
(ai que saudade eu tenho da minha infância querida....)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Onde está o mágico?

http://tracosetrocos.files.wordpress.com/2008/08/omagico1.jpg

O mágico fez um gesto e desapareceu a fome. 
Fez outro gesto e desapareceu a injustiça. 
Fez ainda outro gesto e desapareceu a guerra.
O político fez um gesto e desapareceu o mágico!

Woody Allen

Um pouco de natureza pra abafar o calor - Cachoeira em Piedade - SP


fotos de Selma Brandespim

Paz



foto de Selma Brandespim


Aqui ficar
e só escutar
o barulho da água
ali a passar.