Ele vinha triste e cansado.
Já não sabia mais se era chuva ou lágrima o que molhava seu rosto.
Sentou, tentando pensar, mas a bebida já não lhe permitia raciocínio claro.
Aquietou-se. Deixou que tudo fosse lavado pela água que sentia escorrer pelo seu corpo.
Depois de algum tempo (não sabia se tinha cochilado ou não), olhou para o céu e, apesar da chuva, viu a lua no céu, cheia, a brilhar.
Levantou-se, respirou profundamente, passou as mãos no rosto e nos cabelos molhados, olhou nas duas direções e começou a caminhar no sentido que seu coração estava a lhe indicar.