Bloguinho da Zizi

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Até a volta




Vou ali,
mas eu volto.
Vou matar a saudade
de um lugar que me é caro
e de gente que tem meu sangue.
Acalmar meu coração.
Chorar de emoção.
Sentir aquele cheiro
daquele lugar
que por aqui
não adianta procurar.
Realizar
Concluir
Viver

Vou sentir saudade,
mas preciso ir.
A que sinto
aqui por dentro,
dói há muito tempo.

Já está tudo programado.
O Bloguinho não vai ficar abandonado.


Até a volta!!






Zizi

sábado, 27 de agosto de 2011

Me preparando para partir



"Um dia é preciso parar de sonhar e, 
de algum modo, 
partir"

Amyr Klink



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Insanos


E aqueles que foram vistos dançando
foram julgados insanos
por aqueles que 
não podiam escutar a música.

Friedrich Nietzsche

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Pensando


“A coisa mais autêntica sobre nós 
é nossa capacidade de criar, 
de superar, de suportar, 
de transformar, 
de amar 
e de sermos gratos
 até mesmo no nosso sofrimento.” 

Ben Okri

sábado, 20 de agosto de 2011

Eu acredito, e você?


Ela acreditava em anjos e, porque acreditava,eles existiam.
Clarice Lispector

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Hoje é dia de festa

Hoje comemoramos o aniversário de um Anjo muito especial.




Uma amiga virtual que tocou o coração.
É como se a gente já se conhecesse,
há muito tempo, de algum lugar.
Quem sabe?
Uma mineira que, com seu doce jeito, adoça o coração.
Um colo de mãe, um ombro amigo, uma palavra irmã.

Vai aqui a minha homenagem Anjo-amiga.

No dia em que você nasceu, Regina,
os anjos, tristes por sua partida, 
entoaram hinos harmoniosos e angelicais,
era uma despedida entre irmãos.

Anjos de asas transparentes,
anjos sorridentes,
que juntos brincavam no céu.

A separação doía, 
não queriam ficar longe de você;
anjo travesso e feliz.

Foi então que tiveram uma ideia;
em cada ano de vida terrestre,
um desceria e ficaria ao seu lado,
assim a cada ano um deles lhe faria companhia,
aproveitando para matar a saudade.

A ideia foi aceita e festejada por todos.
Depois daquele dia você nunca mais ficou só.
A cada novo aniversário,
um anjo desce e fica ao seu lado.
Sua proteção sempre foi muito grande,
porque nada é mais forte que a pureza dos anjos.

Hoje é seu aniversário,
dia da troca da guarda
e eu gostaria muito de ser um deles
para ficar com você,
espalhando luz e amor ao seu redor,
como não posso, envio-lhe a minha prece
para que o seu anjo de guarda
seja tão iluminado
quanto você.


(autor desconhecido)

Grata Pai,
por ter colocado tua filha em meu caminho.

Irmigamada
receba o meu carinho
e a minha gratidão

Feliz Aniversário

Zizi


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Um conto sobre a criatividade



Era uma vez um menino.
Ele era bastante pequeno e foi estudar numa grande escola. 
Quando o menino descobriu que podia ir à escola e, caminhando, passou através da porta, ficou feliz. E a escola não parecia mais tão grande quanto antes.
Certa manhã, quando o menininho estava na aula, a professora disse:
– Hoje faremos um desenho.

– Que bom! Pensou o menino. Ele gostava de fazer desenhos. Podia fazê-los de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, barcos e trens. Pegou então sua caixa de lápis e começou a desenhar. Mas a professora disse:
– Esperem. Ainda não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
– Agora, disse a professora, desenharemos flores.
– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores. E começou a desenhar flores com seus lápis cor-de-rosa, laranja e azul. Mas a professora disse:
– Esperem. Vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha com o caule verde.
Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora disse:
– Hoje faremos alguma coisa com barro.
– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de barro. Ele podia fazer todos os tipos de coisas com barro: elefantes, camundongos, carros e caminhões. Começou a juntar e a amassar a sua bola de barro. Mas a professora disse:
– Esperem. Não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
– Agora, disse a professora, faremos um prato.
– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos. A professora disse:
– Esperem. Vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo. Assim, disse a professora, podem começar agora.
O menininho olhou para o prato da professora. Então olhou para seu próprio prato. Ele gostava mais de seu prato do que do da professora. Mas não podia dizer isso. Amassou o seu barro numa grande bola novamente e fez um prato igual ao da professora. Era um prato fundo.
E, muito cedo, o menininho aprendeu a esperar e a olhar, e a fazer as coisas exatamente como a professora fazia. E, muito cedo, ele não fazia mais as coisas por si mesmo.
Então aconteceu que o menino e sua família mudaram-se para outra casa, em outra cidade, e o menininho teve que ir para outra escola.
No primeiro dia, ele estava lá. A professora disse:
– Hoje faremos um desenho.
– Que bom! Pensou o menininho. E ele esperou que a professora dissesse o que fazer. Mas a professora não disse. Ela apenas andava pela sala. Então, veio até ele e falou:
– Você não quer desenhar?
– Sim, disse o menininho. O que é que nós vamos fazer?
– Eu não sei até que você o faça, disse a professora.
– Como eu posso fazer? Perguntou o menininho.
– Da mesma maneira que você gostar. Respondeu a professora.
– De que cor? Perguntou o menininho.
– Se todos fizerem o mesmo desenho e usarem as mesmas cores, como eu posso saber quem fez o quê e qual o desenho de cada um?
– Eu não sei, disse o menininho.
E ele começou a desenhar uma flor vermelha com caule verde.

Helen Barckley


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A amizade


domingo, 14 de agosto de 2011

Ao meu Pai


Pra ti, meu querido Pai,
onde estiveres
recebe o meu amor e o meu carinho.
Te guardo no coração e na memória,
então estarás comigo para sempre.
Saudades dos teus olhos claros,
do teu sorriso, 
do cheiro dos teus cabelos,
de te ver de mãos nos bolsos
andando pra lá e pra cá.
Da tua cara de bravo 
que me metia medo,
mas que era só uma fachada
pra me manter na linha.
Saudades de te ouvir dizer
que eu era uma moleca,
que não tinha sangue nas guelras.
Saudade daquele pouquinho de vinho
que colocavas na minha sopa,
pois só assim eu a engolia.
Saudade de procurar no rádio 
as estações de Portugal, 
pra saber notícias de lá e
ouvir um fadinho 
enquanto jantávamos. 
Saudades das histórias que ouvia
enquanto o senhor a mãe lembravam
de sua vida pela terrinha.
Saudades das tuas gargalhadas
quando se juntava aos primos
e se lembravam do que aprontavam na juventude.
Muitas saudades!!!!
Te amo meu Pai.




quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Na berlinda, o coração




Há momentos em que tudo o que a gente precisa é dar colo para o próprio coração. Aconchegá-lo no nosso olhar de escuta. Deixar que perceba que naquele instante todas as outras coisas podem nos esperar um pouco; ele, não. Ele é o nosso rei e o nosso reino. O papel para desenho e a caixa de lápis de cor. A música e a orquestra. Nossa bússola e nosso mar. A flor, o pólen, a borboleta, ao mesmo tempo. A colméia e o mel. O centro onde tudo principia e para o qual tudo converge. Ele não pode esperar.

O coração da gente gosta de atenção. De cuidados cotidianos. De mimos repentinos. De ser alimentado com iguarias finas, como a beleza, o riso, o afeto. Gosta quando espalhamos os seus brinquedos no chão e sentamos com ele para brincar. E há momentos em que tudo o que ele precisa é que preparemos banhos de imersão na quietude para lavarmos, uma a uma, as partes que lhe doem. É que o levemos para revisitar, na memória, instantes ensolarados de amor capazes de ajudá-lo a mudar a freqüência do sentimento. Há momentos em que tudo o que precisa é que reservemos algum tempo a sós com ele para desapertá-lo com toda delicadeza possível. Coração precisa de espaço.

Ana Jácomo

domingo, 7 de agosto de 2011

Gratidão a alguém muito especial



Quanto carinho podemos receber nas palavras que ouvimos?
Quanta energia na trama de um cachecol de trico, 
que nos chega ...assim...de surpresa?

Não dá pra definir a não ser sentir.


sábado, 6 de agosto de 2011

Acreditar e Agir

imagem: http://artsurikov.ru/img/risunok/grebec.jpg

Um viajante ia caminhando em solo distante, às margens de um grande lago de águas cristalinas. Seu destino era a outra margem. Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte.

A voz de um homem coberto de idade, um barqueiro, quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo.

Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, o viajante pode observar que se tratava de duas palavras, num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR.

Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos.

O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remou com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava.

Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.

Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, à outra margem.

Então o barqueiro disse ao viajante: Esse porto se chama autoconfiança. Simultaneamente, é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-lo!



(desconheço o autor)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Veneno





Quantos tentam com suas palavras doces, seus perfumes enebriantes, envenenar a minha alma?
Servem-me seu fel em taça de ouro cravejada de brilhantes.
Estou atenta, pois maior veneno é o que trago comigo caso me deixe levar por aparências.
A beleza não está no que vejo senão no que sinto.



segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Desvirtualizando 1



Quanta alegria uma "desvirtualização" pode nos proporcionar?
Muita.
Ainda mais se for num momento onde uma energia forte e especial nos abraça.
Esta é a Mariza do blog ALMAZEN, que foi até a APAE/Santos me fazer uma visita e tornar meu dia ainda mais feliz.
Sei que é o primeiro de muitos encontros na baixada santista e que teremos mais tempo pra conversar e nos conhecer melhor.
Gratidão Mariza pelo carinho, pela companhia.
Beijinhos